sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Perplexidades

É já difícil entender (ou ter pachorra para) algumas das imagens e sons em que nos tentam afogar…

Digo, nas tê vês…está bem de ver!

Então as escolas paralisam quase na totalidade, sem professores e aulas e estão abertas? Ou às moscas?

Então gastam-se milhões para acudir aos das grandes fortunas e 2009 vai ser o oásis prometido?

E Cuba é o novo ‘sol da terra’? Pudera lá nos trópicos…

(O pior é São Fidel e ‘sus muchachos’…Ah, e os tubarões também, que já me esquecia!...)

Mas afinal a tal de crise não está aí?

Ficamos perplexos, confusos…

Mas não é isso que pretendem?

Afinal gastamos ‘à tripa forra’ ou é melhor sermos ‘poupadinhos’?

Vá lá perceber todos estes ‘vendedores de banha da cobra’!...

Hoje posso parecer-vos muito revoltado… Puro engano!

Perplexo, talvez…

Enganado, já não…

Os já muitos cabelos brancos permitem muito distanciamento…

Mesmo alguma lucidez…

A espuma dos dias não é a onda ou o oceano…

E a nota do dia já não é o espanto!

É o frio do Inverno anunciado pela neve prematura!

 

‘Lá faz primavera, pá

Cá estou carente

Manda-me urgentemente

Algum cheirinho a alecrim’ (dizia o Chico Buarque!...)

 

Também carecemos de muita verdade e dum cheirinho a primavera…

É que isto já cheira a mofo!

Mas olhem que nem o frio congela neurónios velhos, mas despertos, muito fartos de dar para estes peditórios…

Que Deus os ajude – a ter algum juízo – que os nossos trocos já dificilmente tilintam no fundo das nossas algibeiras!

  Tomar,

5 de Dezembro de 2008

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