Que estamos em crises, não em crise, isso já ninguém dúvida!
(A não ser que seja extraterrestre…).
No entanto ela ou elas são excelentes desculpas para tudo e nada…
Para manobras ou fugas em frente, ou para trás, para todos os gostos!
No meio de tudo, o habitual ‘mexilhão’ (cidadão/cidadã, que ora é polido nunca nos esquecermos delas…) acaba, como é obrigatório, por andar nas frequentes bolandas e andanças também já costumeiras.
No entanto algo está a mudar: talvez pelo hábito, talvez por fastio, já se desconfia de tudo e de todos. E o ‘ver para crer’ à S.Tomé impera! Agora talvez por excesso de informação e já não por falta dela…
Muito, mas muito pouco habituados a tanta fartura de dados e informações, também muito, mas muito pouco preparados para tal situação, a maioria de nós desconfia, recua e receia…
Concerteza na maior parte dos casos com carradas de razão, outras nem tanto.
Não, não estou diabolizando os meios de comunicação social ou sequer as novas tecnologias de informação e comunicação! Muito longe disso!
O que aqui deixo como profunda preocupação e contestação é o facto de pouco se fazer para formar cidadãos e cidadãs mais autónomos, capazes de criticamente poderem aceder, construtiva e participadamente, a patamares de intervenção pública e cívica. Só através dessa educação cívica e democrática podemos sonhar com níveis de vida, educação e cultura mais europeus e civilizacionalmente mais avançados.
Em educação o TEMPO é o segredo para o sucesso!
E já perdemos demasiado tempo nesta área tão sensível, mas tão dramática porque essencial para os dias que vivemos e que aí vêm!...
Tomar,
Janeiro de 2009
Sem comentários:
Enviar um comentário