quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Da crise e das teias que a crise tece…

Que estamos em crises, não em crise, isso já ninguém dúvida!

 (A não ser que seja extraterrestre…).

No entanto ela ou elas são excelentes desculpas para tudo e nada…

Para manobras ou fugas em frente, ou para trás, para todos os gostos!

No meio de tudo, o habitual ‘mexilhão’ (cidadão/cidadã, que ora é polido nunca nos esquecermos delas…) acaba, como é obrigatório, por andar nas frequentes bolandas e andanças também já costumeiras.

No entanto algo está a mudar: talvez pelo hábito, talvez por fastio, já se desconfia de tudo e de todos. E o ‘ver para crer’ à S.Tomé impera! Agora talvez por excesso de informação e já não por falta dela…

Muito, mas muito pouco habituados a tanta fartura de dados e informações, também muito, mas muito pouco preparados para tal situação, a maioria de nós desconfia, recua e receia…

Concerteza na maior parte dos casos com carradas de razão, outras nem tanto.

Não, não estou diabolizando os meios de comunicação social ou sequer as novas tecnologias de informação e comunicação! Muito longe disso!

O que aqui deixo como profunda preocupação e contestação é o facto de pouco se fazer para formar cidadãos e cidadãs mais autónomos, capazes de criticamente poderem aceder, construtiva e participadamente, a patamares de intervenção pública e cívica. Só através dessa educação cívica e democrática podemos sonhar com níveis de vida, educação e cultura mais europeus e civilizacionalmente mais avançados.

Em educação o TEMPO é o segredo para o sucesso!

E já perdemos demasiado tempo nesta área tão sensível, mas tão dramática porque essencial para os dias que vivemos e que aí vêm!...

Tomar,

Janeiro de 2009

 

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