Sejamos crus, mas procuremos ser justos…
A actual maioria camarária além de abstrusa é contra natura e contra contexto…

Sejamos justos também… se alternativas não se perfilaram nas diversas forças, não é de admirar… O atavismo reinante é de décadas, o sebastianismo continua a macular e os gentios, mesmo mudando, mantêm vícios ou alergias antigas, avessos a mudanças, na inércia da divisãozinha de poderes, quintas e quintinhas. ‘Metecos' ou ‘de gema’ (em vias de extinção, pois já nem maternidade temos, e para quê?…) os nabantinos ou desesperam ou desligam-se: ‘mais do mesmo’, dizem… Se alguma criatividade e inovação vai havendo, já aqui o disse, ela está na iniciativa de muitos indivíduos ou colectivos, particulares ou nem tanto, que, desgarradamente vão arriscando e alcançando sucesso ou perdendo vontade de continuar quando as coisas correm, infelizmente, mal…

Ora é aqui que reside a questão - a continuarmos assim, só geraremos mais desertificação, de ideias e vontades, de projectos, de gentes também… Ou será que TODOS os eleitos ainda não repararam nisto? Claro que é mais fácil ‘deixar correr’, inventar mais umas polémicas anémicas e desprovidas de utilidade para encher discussões, tão acaloradas como vazias, em qualquer assembleia…
REtomando a palavra: deixem quem faz bem singrar, que o receio da própria sombra não censure mais quem faz, para que quem está continue a estar… Alguma coragem é necessária para quebrar esta modorra…
Tempos decisivos esperam-nos a todos. Aqui, no país, nesta Europa em ebulição, nestes tempos desafiantes que vivemos, neste século ainda tão jovem, com tanta novidade e caminho por percorrer… Deixemo-nos de falsas promessas e oratórias, prospective-se mais, com mais audácia e menos mentalidade de ‘velhos do Restelo’! Acima de tudo, necessário é agir, sinergir também ajudava, reflexão e auto-crítica seriam excelentes pontos de partida para assumir vias diferentes, que criem mais confiança e vontade de participação cívica.
Tomar, 8 de Maio de 2015
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