sexta-feira, 10 de abril de 2009

Rupturas (segunda passagem)...

A ruptura da diferença não é fácil...
Dá muito trabalho...
Vê-se nos nossos (as) olhos (olheiras...)...
Mas também dá muita esperança!...
Por isso, e porque estamos na Páscoa, tempo de reflexão, mas também tempo de passagem, na tradição judaico-cristã, talvez fosse tempo de também reflectirmos!...
Apesar de vivermos tempos bem difíceis, aqui e em todo o lado, devemos a nós próprios, à nossa tão parca humanidade, alguns momentos de reflexão. Não perderemos, por isso, tempo algum! Bem pelo contrário, essa paragem pode ser bem útil, seja para alguma análise, seja para, tão simplesmente, tentarmos saber ser e estar aqui e agora!
Se dessa reflexão nada de conclusivo sair, pelo menos a paragem significou tempo ganho no retemperar de forças para o que a seguir vier …
Se dessa análise resultarem rupturas, também elas não significam mais do que o evoluir natural das nossas frágeis existências.

Sempre assim foi!...
De permanências e rupturas também se constitui tudo o que somos e fazemos.
E em tempos de rápidas mudanças será óbvia a nossa adaptação, enquanto seres, aos novos ritmos e exigências da vida…
Só isso permite mantermos valores essenciais que sempre nos nortearão ao longo dos esparsos momentos que são significativos na nossa vida…
Só isso permite diferenças futuras...
Nossas ou de quem nos suceda...
A vida é, mesmo, assim...



Tomar,

8 de Abril de 2009

1 comentário:

jpvideira disse...

Anda uma luz inquieta
Perturbando a escuridão.
Anda um rosto de atleta
Rasgando a multidão.

Tombam as falácias
Mergulhadas na noite escura,
e há rumores altercados
Anunciando a ruptura!

Não corras, homem,
Da vertigem não queiras o veneno,
Que é sempre mais seguro
O passo do homem sereno.