Concordo que quem é líder e voz de muitos, em coerência, não renegue que o é, mas penso que a posição de muitos, que muito admiro, peca por excessos - os excessos da luta e de se sentirem emparedados entre a obstinação do poder em queda e o cansaço deles, das pressões que sofrem e de todos nós, na maioria confusos, muito sós e cheios de retóricas de que estamos fartos - as de 'políticos profissionais' que encontramos desde os partidos, às empresas, aos sindicatos e a todas as instituições hoje profundamente abaladas até aos alicerces.
Urge inverter o caminho do 'soviético coxo' ou do neo-conservador perdido e completamente encalhado na maior crise do seu amado e endeusado capitalismo!

São os tempos!... Mas já vimos isto com demasiada fequência nos poucos 'bits' a que as nossas existências estão confinadas... E aos emparedados e encalhados apenas podemos desejar que acordem, pois como alguém me dizia, «este é o nosso presente e o vosso amanhã...»
E se não soubermos isto, nada mais podemos ser capazes de...
E se não soubermos isto, nada mais podemos ser capazes de...
E se não assumirmos as lições da nossa história, enquanto seres de civilizações e modelos ainda tão infantis, quando comparados com todas as outras espécies da natureza que, impune e arrogantemente julgamos dominar, então não estamos a ser nem a estar! Só sobrevivemos, na lógica de "Roma não paga a traidores!" que é pura e duramente suicidária para quem ouse segui-la!
É que assim caiu o dito 'império', como tantos outros e ainda outros tantos que aí estão ou que aí virão...
Não julguemos a dor dos fragilizados e oprimidos!

Não os etiquetemos como párias!
Não os escorraçemos!!!
Não somos nem seremos nunca vanguarda de coisa alguma!!!
Somos e estaremos sempre, entre os, infelizmente muito poucos, que só sabem aprender, estar e ser com os outros, pelos outros, pela liberdade de todos!
Por isso, como José Régio, aqui digo, me revejo e reafirmo:
«NÃO, NÃO VOU POR AÍ!!!»
Não somos nem seremos nunca vanguarda de coisa alguma!!!
Somos e estaremos sempre, entre os, infelizmente muito poucos, que só sabem aprender, estar e ser com os outros, pelos outros, pela liberdade de todos!
Por isso, como José Régio, aqui digo, me revejo e reafirmo:
«NÃO, NÃO VOU POR AÍ!!!»
Tomar,
5 de Fevereiro de 2009
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