sexta-feira, 18 de maio de 2012

Desafio ao silêncio…




No meio da cacofonia geral, desde os jogos florais da oratória político-partidária surreal à tragicomédia grega, qualquer vulgar mortal, tendo estado isolado, como por milagre, desta tremenda confusão, no mínimo ou se assustava e fugia, ou ficaria de tal forma estupefacto, quando confrontado com as notícias, que paralisaria…

Hoje, na verdade, nem sequer ouso comentá-las… Como vulgar cidadão começo a duvidar…: Como dizia o comediante - “Eles falam, falam e não dizem nada!...”. Para cúmulo, se olharmos para Tomar, os silêncios são de tal modo confrangedores que ‘gritam’ e soam a estridente vazio…

Entre a anestesia geral, o silêncio que grita ou o ruído ensurdecedor de mil e um protagonistas, poucas ou nenhumas vozes ou pausas silenciosas procuram reflectir, parar um pouco para pensar, olhar à volta e procurar significado…

Por isso hoje não digo mais nada…

Deixo-vos todo o tempo e espaço (e o silêncio também…) para ouvirem, reflectirem, tentarem alguma pausa que vos permita encontrar respostas às tantas questões que vos afligem ou vos alegram, ou que, simplesmente, vos façam ver o que vos rodeia e onde tanto caminho pode ser feito…

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