No meio da cacofonia geral, desde os jogos florais da
oratória político-partidária surreal à tragicomédia grega, qualquer vulgar
mortal, tendo estado isolado, como por milagre, desta tremenda confusão, no
mínimo ou se assustava e fugia, ou ficaria de tal forma estupefacto, quando
confrontado com as notícias, que paralisaria…
Hoje, na verdade, nem sequer ouso comentá-las… Como
vulgar cidadão começo a duvidar…: Como dizia o comediante - “Eles falam, falam
e não dizem nada!...”. Para cúmulo, se olharmos para Tomar, os silêncios são de
tal modo confrangedores que ‘gritam’ e soam a estridente vazio…
Entre a anestesia geral, o silêncio que grita ou o
ruído ensurdecedor de mil e um protagonistas, poucas ou nenhumas vozes ou
pausas silenciosas procuram reflectir, parar um pouco para pensar, olhar à
volta e procurar significado…
Por isso hoje não digo mais nada…
Deixo-vos todo o tempo e espaço (e o silêncio também…)
para ouvirem, reflectirem, tentarem alguma pausa que vos permita encontrar respostas
às tantas questões que vos afligem ou vos alegram, ou que, simplesmente, vos
façam ver o que vos rodeia e onde tanto caminho pode ser feito…
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