Desde há um ano atrás, quando Portugal assinou o
memorando de entendimento com a ‘troika’, que o estado das coisas mudou de
repente: Desde então estamos, quase em permanência, angustiadamente sempre à
espera… Normalmente de mais más novas – mais um qualquer imposto, ou taxa ou
aumento de combustíveis ou do desemprego…
Por isso a confiança no poder interno ou externo foi
descendo e, a continuarmos assim, continuará descendo…
Na Era da Informação nem tudo é assim tão mau, mesmo
em tempos de profunda crise que de tudo nos faz desconfiar…
Por isso, para angustiante já chega o que todos os
dias temos de passar desde que entramos em estado de emergência por causa da
pré-bancarrota a que continuamos a tentar resistir…
Também por este estado de necessidade geral, temos de
aguçar o engenho e a arte, temos de ser mais argutos e não embarcarmos em
qualquer onda, por mais atraente que nos possa parecer…
Continuamos à espera de melhores dias, de bons ventos
da Europa, do Mundo… Ansiamos que estes tempos difíceis passem depressa, mas
será que não os podemos aproveitar para melhor nos esclarecermos e assim
podermos agir melhor?...
Este também é o tempo de novos desafios e
oportunidades que temos de desbravar para construir melhor caminho no futuro!
Tomar,
Maio de 2012
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