quinta-feira, 16 de maio de 2013

O asco...


Um amigo e companheiro de já alguns anos desafiou-me a voltar, mais uma vez, a terras nabantinas nestas parcas, pobres palavras…
Há algum tempo senti alguma esperança, principalmente de projecto e de novos protagonistas…
Como se costuma dizer, tarde piei…

Na verdade o asco acabou por despertar… Por estas bandas primeiro reinam os umbigos e as prebendas nas várias feiras de vaidades, só depois algum sentido ético de serviço público. E infelizmente o fenómeno é transversal a poderes e oposições, por mais declarações e pronunciamentos públicos e privados, juras e ladainhas ‘em prol de’ todos nós, pobres e incautos votantes…


Certa, certa é a eternização dos mesmos patéticos figurantes, maioritariamente público dependentes, isto é, salazarentamente agarrados às suas pequenas quintinhas politiqueiras, ao habitual circo caciqueiro da via sacra dos croquetes, carne assada e vinhaça, para queirosianamente mais tarde poderem almejar à e gozar da teta estatal (no caso municipal, está bem de ver…)
Será que exagero? É mais que provável… mas o que faziam antes e depois, o que prometiam antes e depois? Alternativas ou alternâncias rotativistas e por demais estafadas e sem resultados dignos de nota?
Triste sina templária… De uma ponta à outra do espectro partidário ou pseudo…

Mas do asco também se faz a diferença e se pode partir para outras soluções, sem espavento, bandeiras erguidas ou tronitruantes e bufas declarações ritmadas e cheias de balofa oratória politicamente correcta… Com o tempo e a esgotada paciência do eleitorado talvez, um dia, volte a terreiro nestas tão nobres terras a humana necessidade de mudança…

Sem comentários: