quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rimas revisitadas...


«O silêncio é o princípio, o antes. É também dele que o fim é feito. Nada mais é tão amplo em significância, sentido e alcance como aquilo que simultaneamente nos pode parecer tão árido e vazio quanto fecundo e abundante.»


Fotomaton


Digamos
Que
A noite transgride...
E a surpresa é
O insólito da comédia...

Já não se bebe um copo
Sem que nos sintamos
Fora de causa ou contexto


E é óbvio que
Outros se desfazem
Enquanto nos procuramos
Encontrar
Algures entre a neblina
Dos dias confusos que vivemos,
E a certeza
Do que sentimos
Um
Pelo
Outro.

‘Se ao menos dissesses
Que
Estavas
Cá.’

E estava!




Turbilhão

Da pressão dos dias
Do esvair da raiva
Do turbilhão,
Do tumulto insone,
Noite
Feita
Dia

Na página
Sem
Medo

Esperança
De fim,
Espasmo
D’início,
Procura
Permanente,
Permente

De teus olhos…

  
Registo

No início
Ou
No fim
Dos dias
Da
Névoa

O vento
Libertador
De
Abril,
Parecendo
Inverno…

Tomar,
(revisitado em Maio de 2013)

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