terça-feira, 11 de junho de 2013

...(5)

O silêncio rasga
A memória dos dias,
A partida das aves que 
Passam, livres...
Deixa a lágrima
Rolar enraivecida
Com a passagem do tempo
Que esboroa, célere,
A memória dos momentos,
A história dos dias
Que contam histórias...
Os ritos de passagem
São assim...
A saudade começou
Assim...




O minuto passou breve,
No batimento do coração...

As memórias assaltam
O castelo do tempo...

A brevidade dos dias
Afastou o sono,
Mediu as palavras,
Desatou o nó,
Fez-se novamente
Palavra trémula
Em folha amarelecida...
E a memória venceu
O dia da passagem...

Tomar,
Fevereiro de 2013


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