Aproximamo-nos bem depressa da época natalícia...
Que ela nos deixe algum fôlego e espaço para alguma reflexão...
Já vivemos há uns bons anos em tempos confusos, certamente muito difíceis para demasiados de nós. A crise é prolongada e não vai ser de um dia para o outro que sairemos dela... Por isso temos de ser capazes de resistir e não desistir. Isto implica sermos muito mais exigentes. Connosco já provavelmente o somos: pessoal, profissional ou socialmente... Não somos tão exigentes com quem nos gere e governa aos vários níveis. Culpamos muitas, demasiadas vezes "a classe política" de todos os desmandos e disparates. Temos frequentemente razão, mas não somos cidadãos exigentes na sua escolha democrática, nos escrutínios que fazemos das suas decisões e acções, na avaliação eleitoral a que devíamos estar obrigados enquanto cidadãos de um estado de Direito...
A riqueza imensa e a vantagem da Democracia advêm destes factores fundamentais - não abdicarmos de escolher, escrutinar e avaliar quem nos representa, pois o poder reside em nós, emana de nós e da nossa avaliação depende a mudança ou manutenção dos eleitos. E assim é para que a responsabilidade desses nossos representantes aumente, para que a eficácia da sua acção melhore e a cidadania se cumpra. Se estivermos mais atentos, formos mais participativos e interessados na 'cousa pública', melhor capacitados estaremos para, atempadamente, fazermos escolhas serenas e democraticamente mais conscientes, daí e por isso, mais construtivas para a 'polis', a comunidade!
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