Na verdade, por mais negativo que seja o facto, 2013 não deixa saudades, aqui e em qualquer parte... Por mais luzes ao fundo do túnel que nos queiram impingir, facto é que longe estamos de a ver e ainda muito teremos de penar... Que o digam os jovens, os desempregados ou os precários a contrato cada vez mais temporário, mas também os que resistem não desistindo de inovar e construir caminhos...
Numa Europa em queda e sem rumo que não seja o da austeridade, também não é dela que podemos augurar grandes milagres, embora os tempos sejam de mudança...
Então, que nos resta?... Muito a fazer: Descomplicar, Desburocratizar e Democratizar Mais são agora os 3 Ds que se impõem ao Estado e a toda a sociedade. Só passando pelas agruras da 'papelada', pelos requerimentos, selos e carimbos disto,daquilo e daqueloutro, se percebem os atavismos que esmorecem qualquer optimista... Somos especialistas em complicar o que até o senso comum torna simples...
De tudo isto o simples desejo e o desafio para 2014 - tornemos a nossa vida pública mais simples, desburocratizada e transparente - a Democracia agradece e só por aí podemos poupar recursos humanos e financeiros que nos levem a sair do fundo negro da crise, gerando meios para crescer econômica, política e culturalmente!
Lisboa, Dezembro de 2013
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