sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Desafios de novo ano...

Regressando ao ano transacto, muito ficou por dizer, mas no balanço restaram-nos os mesmos problemas e desafios a vencer no novo ano...

Em 2014 o mais decisivo talvez não seja o fim do programa da 'troika', mas o que se seguirá...
À velocidade a que hoje tudo muda é claro que os prognósticos serão certamente muito reservados, pois este paciente Portugal, ainda em estado semi-comatoso, não se restabelecerá rapidamente. No entanto de toda esta caótica crise já algo de conclusivo se pode retirar - ao fim de 40 anos de Democracia esta está consolidada, mas terá de mudar muito...
A começar pelo poder do Estado central ou local que continua, em muitos casos, ingovernável ou ao sabor de ventos sem rumo. Teremos todos de questionar o que queremos dele, seja Governo ou Câmara. Será que queremos pagar vagas e vagas de nomeados políticos? Será que não é tempo de exigir mais responsabilidade e rigor dos eleitos? Será que continuar a sustentar clientelas partidárias em rotatividade serve a Democracia e os cidadãos contribuintes?

Já aqui defendi mudanças várias, mas a mais simples terá de começar pela própria estrutura do Estado que terá de responder a todos os novos desafios que os novos tempos trazem - desde da Lei Eleitoral, à composição do Estado central, às leis autárquicas ou à divisão administrativa do país, muito há a alterar para melhor, mais leve, menos burocrático e complexo, sobretudo, menos dispendioso...
Já que a 'troika' está quase de saída, talvez fosse boa altura para começar, a sério, a mudar e transformar o muito que tem estado na origem das negras crises que nos têm assolado, que poderia ter sido minimizado ou mesmo evitado...
Que os anos que aí vêm tragam salutares propostas e soluções!
Bem estamos precisando!...

Tomar, Janeiro de 2014



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